A busca pelo corpo dos sonhos tem sido recorrente entre homens e mulheres no Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos são feitos no país todos os anos. Entre os tratamentos com alta procura nas clínicas de estética estão aqueles que oferecem soluções para combater a gordura localizada.
Dentre as possibilidades de protocolos não invasivos para tratar o acúmulo de tecido adiposo, a criolipólise e a criofrequência destacam-se como recursos capazes de oferecer resultados.
Apesar de os procedimentos utilizarem o termo “crio” e possuírem nomes parecidos, não são iguais. Enquanto um realiza o congelamento das células de gordura, o outro provoca um choque térmico que ocasiona a aceleração do metabolismo.
Como funciona a criolipólise
Foto: Divulgação/Adoxy
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o procedimento é capaz de reduzir camadas de tecido adiposo em áreas difíceis do corpo, como abdômen, região interna da coxa e nas costas, por exemplo. O tratamento abarca qualquer parte do corpo, incluindo flancos, papada, braços e interior de coxa. O alcance é possível graças às diferentes ponteiras de criolipólise.
Os aparelhos realizam o tratamento da pele por meio do congelamento das células de gordura, com sucção ou não. A ponteira certa para cada região que for ser tratada é determinada após avaliação com um profissional habilitado.
A técnica é baseada em estudos que identificaram que essas células são sensíveis ao frio e, uma vez expostas a temperaturas extremamente baixas, entram em processo de apoptose – morte celular programada – e são naturalmente metabolizadas pelo sistema linfático.
O número de sessões necessárias para eliminar a gordura localizada pode variar de pessoa para pessoa. O procedimento dura aproximadamente uma hora por região tratada. Antes de posicionar o aparelho, o profissional da área da estética utiliza um gel para proteger a pele do paciente da exposição a baixas temperaturas.
Alguns pacientes podem sentir desconforto no início do tratamento, por conta do resfriamento da ponteira e, quando necessário, o uso da ponteira de sucção. Após alguns minutos, esse desconforto começa a diminuir, já que a região tratada fica anestesiada por conta do frio. Após a sessão é realizada a massagem de reperfusão e a pele apresenta vermelhidão, inchaço e, em alguns casos, equimose, o que é normal logo após o procedimento.
Por se tratar de um procedimento não invasivo, o paciente não precisa interromper as atividades físicas ou outros hábitos saudáveis da rotina. Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a média estimada de redução de gordura após um único procedimento com ponteira blindada é de 25% e o resultado pode ser visto após dois a três meses da aplicação. Quando se usa a ponteira 360°, a redução pode chegar a 82%.
Como funciona a criofrequência
Foto: Divulgação/Adoxy
Assim como a criolipólise, a criofrequência também utiliza baixas temperaturas para auxiliar na diminuição de gordura localizada. Segundo artigo científico “Associação de protocolos em eletroterapia na redução de tecido adiposo subcutâneo” publicado pelo Brazilian Journal of Health Review, esse procedimento utiliza como base a tecnologia de radiofrequência combinada à criogenia, provocando uma contração no tecido e estimulando a produção de colágeno e de elastina.
A técnica também é conhecida como radiofrequência com resfriamento de ponteira que, por utilizar o frio e o calor para gerar a perda de gordura, também consegue promover o efeito lifting na pele do paciente. O aparelho utilizado para esse procedimento possui uma ponteira ultracongelada capaz de resfriar a superfície da pele, enquanto ondas eletromagnéticas provocam calor nas camadas mais profundas.
Além de tratar a gordura localizada, o protocolo também é indicado para tratamentos contra flacidez, celulites e para promover o rejuvenescimento da pele. Ainda segundo o artigo científico, o intervalo de frequência entre as sessões depende da avaliação feita pelo profissional, podendo ocorrer semanalmente ou quinzenalmente.
Em um estudo científico sobre a criofrequência, liderado pela fisioterapeuta dermatofuncional da Adoxy, Patricia Froes, a tecnologia apresentou resultados clínicos superiores a uma radiofrequência convencional, com respostas mais significativas em relação às proteínas responsáveis pelo choque térmico HSP70 e HSP90, entregando também resultados superiores quanto à flacidez de pele. A tecnologia é hoje considerada de alto padrão no tratamento para flacidez de pele e rejuvenescimento.
Veja também: Vamos conhecer e nos aprofundar sobre um tema muito comentado hoje em dia.: a Harmonização Facial .
É tema de reportagens, é tema de novelas, é muito procurada por celebridades, é a queridinha dos artistas.
Sim, queridinha! Vamos conhecer bem a respeito dessas técnicas não cirúrgicas que prometem rejuvenescer o rosto de qualquer pessoa de idade! Dos 21 aos 70+ anos, muitos têm procurado por estes procedimentos, não só pelos resultados estéticos, mas também pela recuperação da elasticidade e maciez da pele!